Onde encontrar a felicidade nesse mundo?
Será que se perdeu na imensidão da cidade?
Sou escravo da tristeza que me assola,
Procuro em mim e não encontro resposta,
Só encontro a dor a bater em minha porta,
Trazendo um vazio em minha encosta.
A Felicidade em mim não faz morada,
Apareça-me em vida espalhada,
Como o mar que inunda as praias.
O mundo mudou enquanto eu dormia,
Acordei perdi a minha fantasia.
Cade os amigos, os amores que tinha?
Tudo está estranho, um vazio me domina.
O som de engrenagem me embriaga, contamina.
Nos olhos um brilho com água cristalina,
Lembranças dos sonhos com luz alcalina.
O tempo não esperou, fiquei na esquina,
Partiu no vento a vida colorida.
Saudades de mim, na vida vazia.
Somos espectadores dessa vida sofrida,
Meu corpo cansado inerte definha.